Composta por 35 gravuras, a presente exposição conta com obras que foram organizadas e reimpressas em 1997 no ateliê de gravura do Museu Lasar Segall, pela museóloga Rosa Esteves, oferecendo um panorama de seu engajamento com as temáticas sociais, como nas séries emigrantes e o mangue.
O conjunto apresentado abarca trabalhos datados de 1924 a 1930, período denominado por Mário de Andrade como “fase brasileira”, durante o qual Segall dedicou especial atenção ao registro das paisagens, mulheres e homens negros, a vegetação, a prostituição e os emigrantes. A curadoria da mostra é de Marcelo Monzani, diretor do Museu Lasar Segall, em São Paulo, e estará em Olímpia para a abertura da exposição.
No conjunto da obra de Lasar Segall, é notável sua extensa produção gráfica, múltipla em técnicas e temáticas. É recorrente em seus trabalhos iniciais a litografia para registrar personagens e cenas do cotidiano de Vilnius, capital da Lituânia. A partir de sua incursão no expressionismo alemão, definido como “uma explosão de individualidades” e que explorou profusamente a gravura como manifestação artística e de difusão do movimento, Segall utiliza amplamente a xilogravura e a gravura em metal como manifestações artísticas e sua obra ganha novas possibilidades de locução formal.
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